Pinus e e ectomicorrizas
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA
O setor industrial de papel e celulose vem aumentando sua produção para suprir a demanda de consumo. O papel sempre foi importante para o desenvolvimento econômico e social da humanidade. Sua fabricação consiste em processos mecânicos e químicos que geram uma grande diversidade e quantidade de resíduos. A fabricação do papel tem início com a produção da celulose a partir das árvores que passam por um processo de descascamento e fragmentação em cavacos. Estes, então são digeridos, ocorrendo à extração da lignina, substância endurecedora da celulose. São gerados como resíduos neste processo principalmente sólidos em suspensão na água de tratamento. No final do século XX, houve o aparecimento de novos conceitos ligados à gestão empresarial, geração de produtos versus equilíbrio ambiental, surgindo assim, uma maior preocupação em avaliar e gerenciar o ciclo da vida do produto industrial gerado, como também os riscos ambientais que um determinado produto pode produzir quando descartado. As indústrias de papel e celulose são grandes geradoras de resíduos e, consequentemente fontes de poluição. Embora a maioria dessas indústrias possua tratamentos que permitem o controle eficaz dos agentes poluentes à custa de elevados investimentos, esses tratamentos não solucionam a problemática do que fazer com o resíduo final do processo de fabricação. A questão da preservação ambiental torna-se cada vez mais presente nos diferentes ramos da atuação humana. Um elevado potencial de agressão ao meio ambiente, onde o setor industrial tem recebido especial atenção, seja no aspecto de controle de seus processos, seja no aspecto da regulamentação de emissões de poluentes. No caso da produção do papel, os efluentes gerados geralmente são lançados em aterros sanitários ou em corpos de água receptores. A busca de alternativas para uso desses resíduos que apresentam maior potencial de uso como fontes de nutrientes em