Pintura reencarnada

Resenha:

Pintura Reencarnada

Angélica de Moraes

O texto, “Pintura Reencarnada”, coloca em pauta o lugar da pintura na arte contemporânea.

A pintura de agora é vista por vários outros ângulos, expandindo seus recursos para diversos materiais e processos antes não explorados. Novas técnicas fundamentadas no pensamento pictórico da pintura.

A autora coloca em pauta a influencia de Rosalind Krauss em relação ao conceito de campo ampliado da escultura que retrata a arte contemporânea e como este conceito e vivido dentro da pintura.

A pintura passa a ser desprendida da matéria que a caracteriza sempre trazendo em si a sua memória pictórica.

Segunda a autora: “Pintura reencarnada” não defende pressupostos modernos de “evolução” da pintura para novos meios. Defende modelos contemporâneos, que admitem a complexidade e simultaneidade, sem hierarquias e interditos.

Angélica de Moraes cita seu texto alguns trechos de Anna Maria Martins na monografia sobre o artista, Carvão “vai além da tela na afirmação da fisicalidade da cor”, e cubo- cor, obras que transmitem a pintura dentro da bidimensionalidade e que são colocadas por Angélica como o inicio da pintura reencarnada na arte brasileira.

A pintura contemporânea dita reencarnada não só se alimenta de sua história, mas também de todos os ingredientes disponíveis no meio em geral que rodei o artista, suas experiências, sua liberdade de experimentação e riqueza de matéria prima.

Sobre a autora:

Angélica Moraes é critica de artes visuais, jornalista cultural e curadora independente.

Bibliografia:

MORAES, Angélica de. Pintura Reencarnada. São Paulo: ed. Paço das Artes,