Pim rh
Publicada no JCAM em 25 e 26 de julho de 2010
Nilson Pimentel (*)
As questões econômicas dominam o panorama do noticiário nacional e internacional, haja vista as diversas crises que passam os países, onde o sistema econômico atravessa mudanças significativas nesses últimos 30 anos, principalmente o sistema financeiro internacional que afeta o comércio internacional e as economias nacionais. E, dentre as questões centrais mais prementes está o crescimento econômico que hoje se apresenta na base do debate de política econômica no Brasil e em diversos países capitalistas.
Enquanto não se muda o sistema econômico adotado atualmente para um novo modelo de fazer negócios, de mudar a forma de criar empregos e agregar valor econômico aos produtos e serviços, como uma visão de longo prazo, que seja melhor para os mercados e para a economia como um todo, com menor pressão sobre os recursos naturais que sustentam as atividades econômicas da humanidade, o crescimento econômico dos países está na hora do dia.
No Brasil, com a economia ultrapassando a grave crise financeira americana e mundial, o crescimento econômico brasileiro e as reformas estruturais apresentam‐se hoje como uma questão central no debate de política econômica, frente às taxas conseguidas por alguns países do leste asiático, notadamente a China, a Índia e a Coréia do Sul. Para isso, as discussões levam em consideração a taxa básica de juros – a SELIC, o crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto), a taxa da inflação, a trajetória de crescimento da renda per capita, indicadores de crescimento da taxa de desemprego, de indicadores sociais, como o analfabetismo, a pobreza e as desigualdades sociais, dentre outros.
Dessa forma o cenário econômico brasileiro apresenta alguns indicadores que possibilitam aos especialistas vislumbrar uma visão de conjunto de variáveis que indicam que a economia brasileira apresenta fatores favoráveis a um crescimento econômico