Pilula de Farinha
a) Identificação do problema e descrição do caso:
O caso abordado é da pílula de farinha, ocorrido em 1998. A empresa farmacêutica multinacional Schering do Brasil foi fundada em Berlim, na Alemanha, já posicionou entre os 25 maiores laboratórios farmacêuticos do mundo. O principal produto da empresa Schering é a pílula anticoncepcional Microvlar. Ficou conhecida no Brasil pela venda a classes desfavorecidas devido ao preço, a pílula custava pouco mais de R$ 3,00, posicionando-se como a pílula mais vendida no Brasil. A pílula Microvlar foi fundada em 1985, produzida à base de hormônios femininos Estrógeno e Progesterona. Em 1998, a empresa sofreu uma denúncia contra a Microvlar, que consequentemente fez com que a empresa tivesse uma postura defensiva, que impactou negativamente a imagem da empresa devido à postura tomada de forma tardia. Em 20 de maio de 1998, a Schering recebeu uma cartela de Microvlar e uma carta anônima, que dizia que a cartela continha pílulas com composição adulterada. A cartela havia sido comprada em Mauá, São Paulo. A empresa fez uma pesquisa e identificou que algumas cartelas continham pílulas de farinha, sem hormônios. A empresa deveria ter se posicionado imediatamente, publicando esta notícia, porém ocorreu a primeira falha que ajudou a denegrir a imagem da empresa: permaneceu calada. No mês de junho, um mês após a denúncia, três mulheres já haviam informado que apesar de estarem tomando a pílula Microvlar, haviam engravidado. Somente no dia 19 de junho de 1998 a notícia foi divulgada pelo Jornal Nacional, quando a empresa não teve mais como se otimir e se pronunciou na imprensa. Entre os meses de janeiro e abril do ano citado, a empresa decidiu testar uma nova embalagem para o produto, utilizando farinha como pílulas de teste. Essas pílulas depois deveriam ter sido furtadas (recolhidas) para incineração, porém a empresa acredita que algumas cartelas foram furtadas e revendidas a alguns