Pilhas
Componente indispensável aos veículos, a bateria ou acumulador tem a sua origem nas descobertas do italiano Alessandro Volta que inventou a pilha não recarregável, em 1800. Foi o primeiro passo para que, em 1859 o físico francês Gaston Planté idealizasse uma bateria para acumular energia elétrica , constituída por duas placas de chumbo, separadas por uma placa de borracha, imersas em ácido sulfúrico e água. Nascia, então, a bateria recarregável que em 1912, foi adotada pela indústria automobilística, substituindo a manivela , usada para dar a partida no veículo.
Hoje, , entre outras coisas , ela é a responsável em fornecer a energia elétrica ao motor de arranque e ao sistema de ignição , quando o motor não está funcionando. Para simplificar, podemos dizer que a bateria e um aparelho que , através de uma reação, converte energia química em energia elétrica. Mas como ela funciona?
Uma bateria é formada , basicamente, por seis conjuntos ( ou elementos ) de [placas distintas. Metade delas negativa ( de chumbo puro ) e outra metade positiva ( de bióxido de chumbo), intercalados por um separador e mergulhadas numa solução constituída de 70% de água e 30% de acido sulfúrico.
Como o chumbo puro tem grande capacidade de doar elétrons e o bióxido de chumbo tem igual capacidade de receber elétrons , no que chamamos de diferença de potencial, assim que as placas opostas são colocados em contato, através da solução eletrolítica, os elétrons "caminham" da placa negativa para a placa positiva, , gerando em cada elemento uma corrente elétrica de dois volts, fruto da diferença de potencial entre o chumbo puro da placa negativa e o bióxido de chumbo na placa positiva.
Porém dois volts é pouca energia para fazer funcionar por exemplo, o motor de arranque, que necessita pelo menos 12 volts. Por isso , os seis elementos que somam 12 volts, são ligados entre si em série, através de conectores. Ou seja, a placa positiva de um conjunto é ligada á placa negativa