Acidente de Trabalho -Césio 137
Césio 137: O brilho da morte
13 de setembro de 1987, em Goiânia-GO
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Empresa Causadora do Acidente
INSTITUTO GOIANO DE RADIOLOGIA LTDA
CNPJ: 01.631.225/0003-70
86.30-5-02 - Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares. 86.40-2-05 - Serviços de diagnóstico por imagem com uso de radiação ionizante, exceto tomografia.
86.40-2-06 - Serviços de ressonância magnética
86.40-2-04 - Serviços de tomografia
86.40-2-99 - Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica não especificadas anteriormente
86.10-1-01 - Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências
RISCO 3
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Relato do Acidente
• A falta de informação da população quanto ao risco de exposição a substâncias radioativas fez com que o césio 137 provocasse o maior acidente radioativo do Brasil. – talvez o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares. O acidente com o isótopo radioativo do Césio teve início, quando a curiosidade de dois catadores de lixo deu espaço para o ocorrido. Os homens se depararam com um aparelho de radioterapia abandonado, o interesse dos catadores era a venda das partes de aço e chumbo do aparelho (invólucro e fonte) para ferrosvelhos da cidade.
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• O dono do estabelecimento, ao desmontar a máquina, expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), um pó branco parecido com o sal de cozinha que, no escuro, brilha com uma coloração azul. Antigo ferro-velho onde desmontaram a capsula com o césio 137
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• Ele se encantou com o brilho azul emitido pela substância e resolveu exibir o achado a seus familiares, amigos e parte da vizinhança. Todos acreditavam estar diante de algo sobrenatural e alguns até levaram amostras para casa. A exibição do pó fluorescente decorreu 4 dias, e a área de risco aumentou, pois parte do equipamento de radioterapia também fora para outro ferro-velho,
espalhando