Pilha
O médico italiano Luigi Galvani idealizou as forças eléctricas nos movimentos musculares quando no ano de 1791, realizava experimentações e observou que a coxa das rãs recentemente cortadas, sofria contracções quando contactava com metais diferentes. Ele concluiu que as contracções surgiam quando havia contacto entre a perna do animal e objectos de ferro e de cobre, ou seja, os nervos da rã conduziam corrente eléctrica. Mas a explicação correta para esse fenómeno só surgiu no início do século XX, 130 anos depois da experimentação com rãs. Nessa época foi verificada uma diferença de potencial que existe entre o objecto de ferro e o de cobre produzindo um fluxo de electrões, este fluxo passa pelos nervos e músculos da perna da rã produzindo as contracções. A passagem de corrente eléctrica é responsável por esses acontecimentos.
A partir dessa experimentação fez que vários estudiosos começassem a investigar o uso da química na geração da energia eléctrica, um desses estudiosos foi o físico italiano Alessandro Volta, considerado o criador das pilhas eléctricas. Após vários estudos, Volta percebeu que os melhores componentes químicos para a produção de electricidade eram o zinco e a prata. Por volta de 1800, elaborou um dispositivo formado por várias camadas destes dois metais, separadas por pedaços de tecido embebidos em solução de ácido sulfúrico.
A pilha de Volta foi muito importante para a evolução da electroquímica, facto que o levou a ser nomeado conde em 1810, por Napoleão Bonaparte.
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Constituição da pilha
A pilha é composta por discos de zinco e de cobre empilhados e separados por pedaços de tecido embebidos em solução de ácido sulfúrico. Esta pilha produzia energia eléctrica sempre que um fio condutor era ligado aos discos de zinco e de cobre, colocados na extremidade da pilha.
Funcionamento da pilha
O zinco é imerso numa solução aquosa de sulfato de zinco, assim como uma barra de cobre é imersa em