PILHA DE NÍQUEL METAL HIDRETO (NiMH)
QUÍMICA FUNDAMENTAL – QUI 01121
PROFESSOR MARCELO PRIEBE GIL
PILHA DE NÍQUEL METAL HIDRETO (NiMH)
-Histórico: A pilha de níquel metal hidreto foi descoberta pelos laboratórios da Philips e da CNRS na década de 70, quando foram inicialmente utilizada para aplicações aeroespaciais. A evolução tecnológica trouxe a necessidade de que as baterias recarregáveis utilizadas em eletro-eletrônicos e em telefones celulares fossem mais leves, compactas e pudessem fornecer energia por maior que as pilhas baseadas nos sistemas níquel-cádmio e chumbo-ácido. Com este advento, depois de 20 anos, foram implantadas no mercado as baterias de níquel metal hidreto, com um custo mais alto do que as de níquel-cádmio, porém com certas vantagens sobre a mesma. As pilhas de NiMH podem ser consideradas como as sucessoras das pilhas de níquel-cádmio
-Reações, funcionamento e tensão da pilha:
O funcionamento das pilhas de NiMH ocorre por processos de carga e descarga. Na Carga a energia fornecida favorece a geração de hidrogênio que migra do eletrodo positivo para o negativo, carregando a bateria. Estas reações ocorrem após completar a carga da bateria, ou seja, ao atingir a sobrecarga. A Descarga corresponde à reação reversível de carga, ou seja, durante a utilização da pilha, retornam-se formas químicas iniciais. O material ativo do eletrodo positivo, no estado carregado, é o oxi-hidróxido de níquel III e no eletrodo negativo é o hidrogênio armazenado na forma de hidreto em uma liga. Esta liga que tem grande capacidade de absorção de hidrogênio (cerca de 1000 vezes o seu volume) e é capaz de armazenar hidrogênio reversivelmente, absorvendo e dessorvendo este reagente quando a bateria é carregada e descarregada. A figura abaixo mostra o funcionamento de uma pilha de NiMH.
As reações químicas que ocorrem na bateria de NiMH são:
-No eletrodo