Ferro Gusa, Coque - Forno Cubilô
O coque é um tipo de combustível derivado do carvão betuminoso. Começou a ser utilizado na Inglaterra do século XVII. O coque obtém-se do aquecimento da hulha (ou carvão betuminoso), sem combustão, num recipiente fechado. Pode ser utilizado na produção de ferro gusa (alto forno), sendo adicionado junto com a carga metálica.
Hoje em dia no Brasil o coque 'verde' de petróleo tem origem nas refinarias da Petrobras que possuem unidades de processo conhecidas como 'Coqueamento Retardado', que visa extrair ainda mais frações leves e nobres de resíduos de destilações. O coque é na verdade um subproduto deste processo.
Além da utilização na liga do ferro gusa, devido a escassez do carvão vegetal, o Coque de petróleo pode ser usado em várias outras formas possíveis, tais como: Pastilha de freio automotivo, Sapatas Ferroviárias, Alimentação de fornos refratários e Colorização de vidros.
O coque é obtido pelo processo de “coqueificação”, que consiste, em princípio, no aquecimento a altas temperaturas, em câmaras hermeticamente (exceto para saída de gases) fechadas, do carvão mineral. No aquecimento às temperaturas de coqueificação e na ausência de ar, as moléculas orgânicas complexas que constituem o carvão mineral se dividem, produzindo gases e compostos orgânicos sólidos e líquidos de baixo peso molecular e um resíduo carbonáceo relativamente não volátil. Este resíduo resultante é o “coque”, que se apresenta como uma substância porosa, celular, heterogênea, sob os pontos de vista químico e físico. A qualidade do coque depende muito do carvão mineral do qual se origina, principalmente do seu teor de impurezas.
Processo de operação de um forno cubilô
A invenção trata de um processo para produção de ferro gusa em diversas qualidades ou tipos, com diferentes teores em carbono. Na produção de ferro gusa, produz-se um tipo de ferro gusa com aplicação de um determinado conjunto de carga, constituído essencialmente, de determinadas proporções.
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