PIDE
Apesar desta força policial ser conhecida como PIDE, houve muitos corpos antecedentes e consequentes. Vamos começar pela Primeira República (1910). Na 1ª República, em 1918, foram criadas a Polícia Preventiva e a Polícia de Emigração (estas são as 1ªs forças com ligações diretas à PIDE). Uma responsável pela vigilância, prevenção e investigação de crimes políticos ou sociais e outra pelo controlo das fronteiras. Depois de muitas mudanças de nome, em 1922, a Polícia Preventiva passa a chamar-se Polícia Preventiva e de Segurança do Estado. Com o golpe militar de 1926 e a implementação da Ditadura em Portugal, estas polícias são dissolvidas e são mais tarde criadas, depois de muitas mudanças de funções, a Polícia Internacional Portuguesa e a Polícia de Defesa Política e Social. Com a Constituição de 1933 e o início do Estado Novo, estas forças foram fundidas na 1ª polícia do Estado Novo, a PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado).
PVDE: Durou de 1933 a 1945, era composta por serviços gerais e secretos e tinha duas secções: a de Defesa Política e Social e a Internacional (estas tinham objetivos semelhantes aos das forças anteriores, ou seja, o combate aos crimes políticos e sociais pela 1ª e o controlo das fronteiras, a luta contra a espionagem e a colaboração com polícias estrangeiras pela 2ª).
A partir de 1936, com a Guerra Civil Espanhola e o atentado a Salazar, a PVDE começou a exercer uma grande opressão contra o comunismo, focando-se no Partido Comunista Português (PCP). Nesse ano, criou também a conhecida prisão do Tarrafal em Cabo Verde (colonia portuguesa) para os prisioneiros