Piaui colonial
O contexto da colonização do Piauí é inseparável da situação do Nordeste açucareiro do século XVII, pois fazendo uma análise geral o Brasil foi colonizado por portugueses e inserido no pacto colonial onde estava em vigor o mercantilismo que tinha como objetivo a acumulação de riquezas.
No Nordeste brasileiro se desenvolveu o comércio açucareiro – que foi de grande sucesso – já que foi encontrado no Brasil condições físicas favoráveis para o desenvolvimento do produto, pois além de ter um solo bom para o plantio, os portugueses já tinham experiência com o manejo do açúcar em colônias africanas.
Rapidamente o açúcar se tornou a principal economia do Brasil colonial, isso devido ao trabalho de escravos africanos, vindos devido à grande resistência dos nativos que habitavam a região. Junto com o comercio açucareiro havia a criação de gado, que era como uma economia suplementar, que primeiramente servia apenas como alimento e força trapiche para os engenhos.
Cada vez mais o negócio com o açúcar ia crescendo com a exportação, e gerando lucros externos, já que era realizado pela forma de Plantation, e assim necessitando de mais espaço de terras para o seu cultivo, e nesse caso a criação vinha atrapalhar, já que o gado também necessitava de terras para pastagem. Isso fez com que houvesse a ampliação das lavouras açucareiras, e o gado foi perdendo seu espaço, assim ocorreu a interiorização pelo Nordeste, que tinha como objetivo, ir em busca de novas terras para a criação do gado.
Com essa busca de novas terras, fez com que ocorresse o devassamento de áreas desconhecidas, onde encontraram no Piauí ótimas condições para criação do gado, que era um solo favorável, muitos rios, e era uma faixa de transição do Sertão para a Amazônia. Todos esses fatores físicos foram de suma importância para a adaptação do gado em solo piauiense, sendo assim possível a fixação de vaqueiros, mas claro que não se pode esquecer que