Piaget: experiência básica para utilização pelo professor
1. Referencia Bibliográfica
GOULART, Íris Barbosa, Piaget: experiência básica para utilização pelo professor, 20ed, Petrópolis:Vozes,2003.
2. Credenciais da autora
Iris Barbosa Goulart é pedagoga e psicóloga, tendo Mestrado e Doutorado em Psicologia.
É estudiosa da teoria piagetiana desde meados da década de 60, tendo tido a oportunidade de conviver com discípulos do mestre suíço e já ministrou cursos e escreveu vários textos sobre a temática do desenvolvimento segundo a perspectiva piagetiana.
Traduziu e adaptou para a amostra brasileira testes elaborados por Ronald Raven, da State Univerity of New York, para avaliar as operações lógicas (o RTLO publicado pelo CEPA e o Teste de Aptdão Acadêmica – RCCT, publicado pela Entreletras).
Foi professora de Psicologia da Educação durante vários anos na Faculdade de Educação da UFMG no momento é professora do departamento de Psicologia da mesma Universidade.
3. Resumo
O texto inicia diferenciando a concepção dos inatistas, construtivistas e grupos teóricos sobre a origem e desenvolvimento do conhecimento.
Muito válido também desde o início foi mostrar porque e como Piaget desenvolveu o seu método. Qual a real preocupação dele em estudar e pesquisar sobre o esse processo tão interessante e, ao mesmo tempo, tão repetitivo chamado conhecimento, passando sempre por uma “desequilibração” (assimilação, adaptação e acomodação). Processo esse depende da pessoa que está construindo o conhecimento, pois para Piaget o sujeito é ativo nesse processo contínuo de aprendizagens.
O texto mostra a função ideal de um professor, que necessita de bom senso e sensibilidade extrema, pois deve permitir que o aluno vivencie, maneje e conheça as coisas para gerar o conhecimento e não simplesmente “dar tudo de bandeja”, como se a vivência fosse uma perda de tempo. O professor não deve “queimar etapas” desse processo de desenvolvimento, principalmente cognitivo (que para Piaget é um processo social), onde nem