petroleo
As bacias sedimentares são depressões na superfície que, com o tempo, foram sendo preenchidas por sedimentos (substâncias depositadas nestas depressões) de três tipos principais diferentes de acordo com a origem: estruturas ou materiais de origem biológica como restos de animais, fragmentos de conchas, ossos, recifes de coral (até mesmo inteiros), ou restos de animais; materiais depositados pelo efeito da erosão de áreas adjacentes à bacia pela ação do vento, água, geleiras ou rios; e materiais precipitados em corpos d’água dentro da bacia (quando no local da bacia existiu um lago, ou mesmo regiões ocupadas pelo mar, por exemplo). Ainda de acordo com a origem dos sedimentos, podemos dividir as bacias sedimentares em três tipos: aquelas que são constituídas exclusivamente por sedimentos do meio terrestre; as que são constituídas exclusivamente por sedimentos do meio marinho; e as que são constituídas por sedimentos de ambos os meios, sendo este último o tipo mais comum.
De acordo com o tipo de material depositado e outras características da bacia sedimentar os estudiosos da Estratigrafia (ciência que estuda os estratos – camadas – do relevo) conseguem dizer que tipo de relevo existiu naquele determinado local e como ele se formou e modificou ao longo do tempo. A Estratigrafia, aliás, é uma das ciências que possibilita aos paleontólogos afirmar sobre a existência de espécies diferentes de animais (como os dinossauros, por exemplo), em uma determinada época.
As bacias sedimentares, assim como a maior parte do relevo terrestre, são áreas que estão em constante processo derenovação. Devido ao depósito constante de sedimentos, ou a outros fatores tectônicos, elas continuam “afundando” (movimento chamado