Pesquisas
Cogita-se, com muita frequência, a discussão sobre a forma de recepção das pesquisas qualitativas na educação.
Entende que existe uma falta de compreensão que permite a apropriação dessas pesquisas de maneira nem sempre adequada às suas exigências.
Questiona, assim, o empobrecimento da sua experiência no campo educativo, compreendendo a importância do quantitativo nas abordagens em suas diferentes configurações.
Enuncia algumas proposições com o intuito de diminuir a possibilidade de que tais pesquisas sejam avaliadas como formas prosaicas de produção do conhecimento no contexto educativo.
Desenvolvimento
A pesquisa qualitativa tem caráter exploratório, isto é, estimula os entrevistados a pensarem livremente sobre algum tema, objeto ou conceito.
Mostra aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea. É utilizada quando se busca percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação.
É uma pesquisa indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, idéias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos.
Com isso as pesquisas qualitativas no campo da educação, surgem como consequência das criticas a abordagem quantitativas, os autores retratam seu aumento como uma falha que exige uma pesquisa acadêmica,
Podemos mencionar, por exemplo a ausência de rigorosidade nas pesquisas qualitativas, uma vez que é uma pesquisa indutiva, essas pesquisas parecem estar distantes da legitimidade que exige uma pesquisa acadêmica, o que tem desencadeado o empobrecimento da educação, sendo percebido e denunciado por diferentes autores da área.
Talvez o problema com as pesquisas qualitativas se de no esquecimento do seu dialogo com o objeto pelos pesquisadores, através disso compreendemos a razão da vulgarização das pesquisas qualitativas como oportunidade de recuperá-las.