Pesquisa
Ponnamperuma et al. (1982), citam os estágios da evolução química na Terra primitiva, retirados da hipótese de Bernal (1951), e que seguem uma sequência:
Minerais de argila catalisam as reações de síntese de biomonômeros gasosos constituintes da atmosfera primitiva.
Os minerais de argila adsorvem biomonômeros em sua superfície, provendo um sistema altamente concentrado no qual os monômeros tem uma orientação
Minerais de argila facilitam as reações de condensação entre monômeros adsorvidos os quais formam biopolímeros. Em adição a isso, a superfície dos minerais de argila podem ter servido de moldes para a adsorção específica e replicação de moléculas orgânicas. (retirado na íntegra de Ponnamperuma et al. (1982))
Por conseguinte Cains-Smith (1982) sugeriu que argila pode armazenar e reproduzir defeitos estruturais, além de possuir características distintas (ver referências 4 e 5).
Já em 2013, Yang e colaboradores mostram que além das características mostradas anteriormente na literatura, a argila protege os ácidos nucléicos das enzimas DNase e RNase, porém não inibem a transcrição e nem a tradução .
Diversas culturas afirmam que a criação do homem foi feita através do barro. Entre as crenças citadas temos:
Tupi-Guarani
Tupã desceu à Terra e criou o homem do barro.
Yorubá
Oxalá e Nanã criaram o homem a partir da argila e barro.
Abraâmicas
Javé criou o homem a partir do barro. Ela pode ter sido responsável pelo início da vida. De acordo com uma ideia elaborada pelo químico Alexander Graham Cairns-Smith, da universidade de Glasgow na Escócia, a teoria mostra que a argila pode adsorver compostos orgânicos,