Pesquisa e variáveis
Segundo Gil (2012), um problema pode ser visto a partir de uma natureza científica quando envolve variáveis tidas como testáveis. Uma variável pode ser entendida como uma característica identificável em algo ou alguém a qual não possui constância absoluta, ou seja, conforme o objeto estudado uma mesma variável pode assumir diversas performances. Pressupõe-se dois aspectos fundamentais para as variáveis: primeiro, estas são sempre passíveis de observação e segundo, sempre apresentam diferenças em relação ao mesmo ou a outros fenômenos.
Em casos de análise univariada, como o nível de escolaridade e estado civil, por exemplo, é recomendado um grande número de pesquisados para que se valide melhor a relação. Ainda, é comum em pesquisas de caráter social a concentração de respostas em uma ou duas alternativas (no caso de um questionário), ou seja, concebe-se uma constante. Nesses casos é necessário trabalhar na reformulação das alternativas para que se especifique e se perceba com mais facilidade a variação dentro do fenômeno. Como forma de lidar com tal problemas pode-se, reformular as categorias (dividi-las em novas), reformular a variável (aprofundá-la) e em casos onde nenhuma das soluções anteriores são possíveis, provavelmente a variável trabalhada não implica em diferenciação dentro do fenômeno, logo, não é um bom instrumento para análise e deve ser eliminada.
No entanto, há algumas variáveis que possuem relação recíproca para com outras que podem ser classificadas como: Relação de co-variação, cujas variáveis mudam conjuntamente, porém uma afeta a outra reciprocamente;
Relação de associação, em que as variáveis podem mudar em conjunto, porém, não é algo inevitável; Relação de dependência, quando uma variável só varia a partir de outra, não há reciprocidade; Relação de causalidade, onde a mudança de uma variável sempre será causa para outra. Existem alguns
vetores que permitem direcionar a definição de