Pesquisa weg internacionalização
31/07/2010 - 09h07 PUBLICIDADE
DIMITRI DO VALLE
DE CURITIBA
Depois da crise internacional em 2008, que fez a receita bruta da empresa recuar 6% no balanço do ano passado, a WEG, de Jaraguá do Sul (182 km de Florianópolis), retorna com apetite ao mercado internacional para novas aquisições e para a continuidade da estratégia de expansão de suas unidades fora do Brasil.
Somente este ano, a empresa catarinense, especializada na produção de geradores, transformadores e motores elétricos, anunciou a compra de ações que lhe garantiram os controles acionários de empresas no México e na África do Sul.
A WEG também se prepara para finalizar a construção de uma unidade própria na Índia, que deve entrar em operação em 2011. O investimento na conclusão da primeira fase da fábrica asiática chega a US$ 50 milhões.
Hoje, 35% do faturamento da empresa vem do exterior. Em 2009, a receita bruta total chegou a US$ 5,1 bilhões.
A empresa espera se recuperar dos efeitos da crise no ano que vem, quando planeja repetir o patamar de crescimento de 20%, índice médio de expansão até antes do início da crise.
EXPANSÃO
A WEG foi fundada em 1961. Nove anos depois de sua criação por três sócios (um eletricista, um administrador de empresas e um ferramenteiro, cujas letras iniciais formam o nome WEG), a empresa entrava, por meio de representações comerciais, nos mercados do Uruguai e do Equador para a área de motores elétricos.
De lá para cá, a WEG abriu oito unidades no Brasil, três na Argentina, uma em Portugal e uma na China.
A aquisição no México serve como estratégia de ponta de lança para a conquista do mercado de energia dos Estados Unidos.
Já na África do Sul e na Índia, o principal objetivo é atuar com presença mais direta nos mercados africano e asiático.
Ao todo, cerca de cem países possuem escritórios que representam os interesses da empresa de Jaraguá do Sul, conhecida também por abrigar o famoso