Pesquisa sobre Oscar Niemeyer
Arquitetura
“Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o
Universo. O Universo curvo de Einstein”.
“O mais importante, em todos os sentidos, é a liberdade”, revela o sagitariano Niemeyer como sendo seu lema. Para ele, o momento em que nasce a Arquitetura “é a forma nova, diferente, que deve criar surpresa... tem que haver fantasia, uma solução diferente”.
Conjunto da
Pampulha, 1940, Belo
Horizonte
Quando Juscelino Kubistchek foi eleito prefeito da capital mineira, convocou Niemeyer para projetar um bairro inteiro voltado ao lazer, com direito a cassino, clube, igreja e restaurantes. O projeto da
Pampulha,
inspirado nas curvas da arte barroca, foi concebido e desenhado em uma noite, já no quarto de um hotel, após a conversa com o político.
Ibirapuera, 1951, São
Paulo
O parque público de São Paulo, construído para ser o marco principal das comemorações do quarto centenário da cidade – e, portanto, inaugurado em 1954 –, possui um volume singular. Sua marquise faz uma ode à liberdade da forma, conectando os pavilhões, os espaços culturais e os de lazer do complexo. O conjunto, no entanto, só foi completado mesmo em 2005, com a inauguração do Auditório
Ibirapuera, que não saíra do papel nos anos 1950. A foto acima é do interior do pavilhão da Bienal de São Paulo.
Casa das Canoas,
1952, Rio de Janeiro
O arquiteto projetou sua própria residência com total liberdade, sem mexer nos desníveis do terreno, só adaptando o imóvel às curvas da planta. Ao prever uma área de sombra no entorno, Niemeyer conseguiu envidraçar toda a casa e deixá-la o mais transparente possível em meio à vegetação.
Passarela do Samba,
1983,