Pesquisa joão de valois
Depois da batalha de Poitiers, em virtude do Tratado de Brétigny, permaneceu como refém na Inglaterra aé 1367. Reinando o sobrinho, Carlos VI, assinalou-se no governo do Languedoc de 1380 a 1388 por extorsões e malversações. Privado do cargo quando da chegada ao poder dos Marmousets, vingou-se quando o rei enlouqueceu. Repartiu então a autoridade com o irmão, duque da Borgonha e o sobrinho, duque de Orleans. Entre ambos, teve de início um papel conciliador, embora manifestando preferências por Borgonha. Reprovou o assassinato de Orleans por João Sem Medo em 1407 mas não o impediu de fugir. Mal recompensado por sua boa disposição natural, a partir de 1410 mudou bastante - sem abandonar o papel de mediador, favoreceu os Armagnacs e depois negociou com os Ingleses, em 1412. Nomeado capitão de Paris, tenente do Languedoc em 1412, dotado de pensões, pode pagar suas dívidas - cuja importância se explica por seus gostos dispendiosos. Vaidoso, sensual, sem escrúpulos, protegeu as artes e letras e foi grande mecenas. Decorou com magnificência seus castelos (em Mehun-sur-Yèvre, Riom, Poitiers, Bicêtre). André Beauneveu, Jacquemart de Hesdin, os irmãos Limbourg das belíssimas iluminuras, trabalharam para ele - sua biblioteca continha os mais belos manuscritos do século XIV.
Apesar de ser um político experiente, tinha pouco interesse na vida militar e gastava grande parte do seu tempo e do seu dinheiro (muito do qual recebido dos impostos da região do Languedoc que governava) na sua colecção de objectos de arte e curiosidades. Seus interesses, que incluíam um Jardim Zoológico e um casal de ursos que o