Pesca e aquicultura no Brasil
A pesca é uma atividade que envolve a extração de peixes dos ecossistemas aquáticos. Já aquicultura é o cultivo, em cativeiro, de organismos aquáticos.
O Brasil possui um grande potencial para a aquicultura. O país possui aproximadamente 8.400 km de costa marítima e 5.500.000 hectares de reservatórios de águas doces, cerca de 12 % da água doce disponível no planeta. Além disso, o clima brasileiro é extremamente favorável para o crescimento dos organismos cultivados.
A piscicultura, carcinicultura, malacocultura são alguns dos segmentos da aquicultura comercial brasileira. Dentre as espécies cultivadas destacam-se os camarões marinhos, mexilhões, ostras, trutas, peixes tropicais, especialmente tilápias, carpas, além de espécies nativas como o tambaqui, pacu e surubim.
Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, os peixes e moluscos produzidos em cultivos são comercializados no mercado interno. Os camarões marinhos têm cerca de 30% de seu montante total destinados ao consumo interno, enquanto os 70% restantes são exportados para os Estados Unidos, França, Espanha, Itália e Holanda.
Sobre a atividade pesqueira, o Brasil possui o litoral caracterizado por condições ambientais de águas marinhas típicas de regiões tropicais e subtropicais e, por isso, suas águas apresentam temperatura e salinidade elevadas, além de baixas concentrações de nutrientes. Diante dessas limitações, as regiões Sul e Norte apresentam, segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, os melhores potenciais de extração de peixes do país.
No Brasil, essa atividade divide-se em pesca artesanal, ou de pequena escala, e a pesca industrial. A primeira, com objetivo comercial, está associada à obtenção de alimento para a família dos participantes e do grupo de vizinhos. Nela os produtores, normalmente pescadores participantes da atividade, são proprietários das redes, anzóis e demais materiais de produção. Já a pesca industrial, desenvolvida por terceiros escolhidos