economia no mercado pesca
Aquicultura e Pesca
Como resultado da aquicultura e da pesca são produzidos 143 milhões de toneladas por ano, o que movimenta U$ 400 bilhões em todo o mundo, sendo que desse total 47% da produção é proveniente da aquicultura. Juntas, sustentam diretamente cerca de 2,6 bilhões de pessoas, e têm papel estratégico na satisfação da demanda crescente por alimentos protéicos. Estima-se um aumento do consumo mundial de pescado para 2022 dos atuais 16 kg/habitante/ano para 22,5 kg/habitante/ano, o que representa um aumento de consumo de mais de 100 milhões de toneladas/ano. No Brasil, embora o consumo médio de pescado seja de apenas 7 kg/habitante/ano, a demanda nos supermercados tem crescido 15% nos últimos três anos. No ano de 2008, 16% da oferta foi proveniente de importações, há portanto, considerável espaço para o crescimento do setor no País.
O pescado é alimento nobre e rico, que permite elevar de forma significativa o nível de nutrição e de saúde da população. Sua importância na alimentação se deve à variedade e concentração de nutrientes, aspecto no qual possui vantagem comparativa em relação a outras fontes de proteína animal. Além disso, os efeitos do consumo na prevenção de várias doenças já foram comprovados.
A produção monitorada e manejada de pescado, ambientalmente sustentável, pode ter papel importante na diminuição da degradação e na recuperação de áreas de floresta, podendo substituir parcialmente a pecuária, com mais emprego de mão-de-obra e maior lucratividade. Exemplo disso é a produção de tambaquis em tanques-rede na Amazônia, cuja produtividade e rentabilidade são cerca de 355 vezes maior do que as da criação de gado de corte, por hectare.
O Brasil produz atualmente mais de um milhão de toneladas/ano de pescado, gerando um PIB pesqueiro de R$ 5 bilhões e 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos, além de incalculável influência na segurança alimentar e nutricional de muitas populações. Desse total, as exportações representam cerca