História antiga
Capítulo 1: A pesca e o pescador. * No primeiro capítulo, a autora constrói uma imagem da atividade da pesca em Atenas na economia da pólis, além de traçar um panorama das atividades marinhas. (p. 31) * M.I. Finley cria um modelo de economia antiga. Esse modelo afirma que, do VIII séc. a.C. até a desagregação do Império Romano, no IV séc. d.C., os gregos seguiram um único modelo de economia, e os aspectos característicos da mesma permaneceram inalteráveis. (pp. 31/32) * São características desse modelo um sistema econômico autônomo (autarquia); economia agrária; conceitos de mercado e investimento desconhecidos; o valor de uso era o valor dos bens; era predominante o conceito de status social; economia embutida às relações políticas e religiosas; a moeda possuía um valor real e um valor simbólico, etc. (p. 32) * Entretanto, tal modelo foi e vem sendo contestado. Segundo os pesquisadores, ocorreram mudanças e foram bem significativas. (p. 32) * As mudanças em relação à economia são percebidas a partir do V séc. a.C., quando percebemos o crescimento do comércio de longa distancia, aumento das riquezas graças ao artesanato e comércio. (p. 32) * A pólis dos atenienses conheceu uma interligação entre a atividade agrícola, comercial e artesanal. (p. 33) * A qualidade do solo da Ática não era boa; era muito árido. Até nos anos em que a colheita era boa, era necessário recorrer a importação de cereais. (p. 33) * Eram diversas as atividades na pólis dos atenienses: extração do mármore, artesanato com ferro, plantação de tomilho, produção do mel, etc. Nas montanhas, era praticado o pastoreio de cabras e carneiros, além de carvoarias, cultura da lavanda, mirto e pistache. (p. 34) * Pode-se concluir, então, que a economia não era a base da economia ateniense. Além dos gêneros agrícolas, é observada a exportação de mel, cerâmica, etc. (p. 35) * Havia a