Períodos Filosóficos
O Humanismo é um termo relativo ao Renascimento, movimento surgido na Europa, mais precisamente na Itália, que colocava o homem como o centro de todas as coisas existentes no universo. Nesse período, compreendido entre a transitoriedade da Baixa Idade Média e início da Moderna (séculos XIV a XVI), os avanços científicos começavam a tomar espaço no meio cultural. A tecnologia começava a se aflorar nos campos da matemática, física, medicina. Nomes como Galileu, Paracelso, Gutenberg, dentre outros, começavam a se despontar, em razão das descobertas feitas por eles. Além disso, a filosofia se desponta como uma atividade intelectual renovada no interesse pelos autores da Antiguidade clássica: Aristóteles, Virgílio, Cícero e Horácio. Por este resgate da Idade Média, este período também é chamado de Classicismo.
Na Literatura, os autores italianos foram os que exerceram maior influência, os gêneros mais cultivados foram: o lírico, de temática amorosa ou bucólica, e o épico. Conferidos todos esses pressupostos, tornamo-nos aptos a estabelecer uma familiaridade com o período caracterizado pelo Humanismo. Este se estendeu do final do século XV ao início do século XVI – época de grandes inovações no campo das artes, ciência e filosofia.
Tal expansão alavancou principalmente o crescimento do comércio, tornando inevitável o dinamismo econômico, representado pelo surgimento dos cheques e outras formas de movimentação financeira. Diante disso, o poder, antes concentrado nas mãos da nobreza, passava agora a pertencer àqueles que detinham grandes fortunas. Como podemos perceber, a posição econômica se tornava privilegiada em detrimento à simples títulos de nobreza. Sem contar que a crise do feudalismo também se acentuava no plano espiritual, visto que vários outros movimentos chegavam para contrariar os princípios ligados à doutrina cristã.
Em meio a toda essa evolução, a descoberta de novos mercados que ultrapassassem os domínios europeus representaria um grande