Período Regencial
D.Pedro I abdicou do trono em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho Pedro de Alcântara, de apenas 5 anos de idade, e partiu para Portugal. Como o novo imperador era menor de idade, pelas regras da Constituição do império, de 1824, a alternativa aplicável ao momento estabelecia que o Brasil deveria ser governado por um conselho de três regentes, eleitos pela Assembleia Imperial, até que o menino completasse 18 anos. Foi o que ocorreu durante nove anos (183l-1840). Esse período da história do Brasil, entre o Primeiro Reinado e o Segundo, é conhecido como período regencial.
Antes de entrar propriamente nas fases e acontecimentos desse período, vejamos como se organizavam, de modo geral, os grupos partidários na época, o que nos ajudará a compreender melhor esse momento histórico.
No início do período regencial, o cenário político do país era dominado por três grupos políticos principais que disputavam entre si o poder: os restauradores, os liberais exaltados e os liberais moderados.
Em 1834, D.Pedro I morreu em Portugal, aos 36 anos de idade. Com sua morte, não havia mais motivo para a existência do grupo que desejava reconduzi-lo ao poder – os restauradores.
Por volta de 1837, o grupo dos liberais moderados dividiu-se em duas alas, que passaram a dominar a cena política brasileira e a disputar o poder, Entre elas:
- progressistas: que defendiam um governo forte e centralizado no Rio de Janeiro, mas estavam dispostos a fazer concessões aos liberais exaltados, como delegar maior autonomia administrativa ás províncias – medida omada por meio do Ato Adicional de 1834.
- regressistas: que não estavam dispostos a fazer concessões aos liberais exaltados. Eram favoráveirs ao fortalecimento do poder Legislativo, centralizado no Rio de Janeiro, e contrários à liberdade administrativa das províncias. Lutavam pela manutenção da ordem pública e eram favoráveis à centralização administrativa.
Em 1840, os regressistas assumiram a