Período Regencial e suas revoluções
Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembleia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.
Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores – funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.
Em meio a tantas posições políticas, a falta de unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os dilemas do período.
Rebeliões do Período Regencial
Revolução Farroupilha – (1835 – 1840)
Eclosão da revolta no Rio Grande do Sul, devido ao centralismo do Governo Regencial e ausência de proteção do charque nacional em concorrência com o charque platino.
Os líderes Bento Gonçalves, Davi Canabarro receberam o apoio de Giuseppe Garibaldi.
Chegaram a proclamar duas Repúblicas: Piratini ou Rio Grandense e República Juliana ou Catarinense.
Somente em 1945 o movimento acabou, sendo negociada a paz com Duque de Caxias.
A Sabinada – (1837 – 1838)
Restrita às camadas médias, a Sabinada ocorreu na Bahia, sob a liderança do médico Francisco Sabino Álvares da Costa Vieira (daí o nome Sabinada), foi um