Período pós socrático
O período Socrático foi o último período da filosofia grega antiga. Nesse período, os filósofos acreditavam que o mundo em si representava a cidade e que eles eram cidadãos do mundo. Esse período desprezava as fronteiras geográficas impostas pelas sociedades com o intuito de expandir o pensamento filosófico. Acreditavam que apesar das fronteiras, os seres humanos eram todos componentes de uma única nação, estando ou não em territórios geográficos diferentes. Nesse período ficaram conhecidos quatro sistemas filosóficos que influenciaram o pensamento cristão durante muitos séculos: o estoicismo, o epicurismo, o ceticismo e neoplatonismo. A mistura entre a cultura ocidental e oriental fez com que a filosofia fosse aumentada com aspectos místicos e religiosos.
Ceticismo: de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura. Ao eliminar o dogmatismo e suspender as crenças, o ceticismo anula igualmente a noção de Bem e Mal e, todas as oposições.
Epicurismo: os epicuristas defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para chegar ao prazer. Epicuro representa um esforço para libertar a alma humana de equívocos ou de crenças sem fundamentos. A filosofia deveria servir ao homem como instrumento de libertação e como via de acesso à verdadeira felicidade. A felicidade consiste na serenidade de espírito.
Estoicismo: os sábios estóicos defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado. O estoicismo grego propõe uma imagem do universo segundo a qual tudo o que é corpóreo é semelhante a um ser vivo. O universo seria igualmente um corpo vivo provido de um sopro ígne. Essa alma é identificada e assim o mundo seria inteiramente racional. A Razão Universal tende a eliminar todo tipo de irracionalidade.