período helenístico
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Os principais reinos helensticos Alexandre (Magno) alterara por completo a geografia poltica do mundo conhecido de ento. Sucedendo a Filipe em 336 a.C., em 334 a.C. atravessa o Helesponto, da Europa para a sia, e quando morre em 323 a.C., uma parte da Europa, a zona do nordeste da frica e extensas regies da sia, do Mediterrneo s margens do Indo e do Mar Aral ao ndico, estavam sob o seu domnio. Foi uma gesta prodigiosa, sem par na Histria. Mapa 2 As conquistas de Alexandre Magno, in J. M. Cook, Os Gregos na Jnia e no Oriente, Verbo. A morte prematura do jovem Imperador no deixou solucionado o problema da sucesso. Em breve os membros da sua famlia so eliminados. Os seus generais de imediato entram em luta pela conquista do poder. Tiveram a sorte de no haver na altura nenhuma potncia estrangeira com fora suficiente para intervir. Os povos conquistados, por sua vez, habituados que estavam monarquia, no se importavam que fosse este ou aquele o dinasta e submeteram-se aos sucessores que lhes foram aparecendo. Desse modo os generais de Alexandre os Didocos (do grego Diadokoi, sucessores) puderam intrigar e disputar entre si, em luta aberta pela sucesso. Governadores de considerveis territrios, ou generais acantonados em zonas mais ou menos extensas, no se sentiam contudo satisfeitos com isso. As lutas pelo poder ocupam os cinquenta anos subsequentes morte do Imperador, com raras concesses ao direito e moral. Acabam por restar trs generais que dividem o imprio de acordo com as limitaes geogrficas Lismaco fica com as provncias europeias e parte da sia Menor Seleuco obtm a maioria das regies asiticas Ptolomeu consegue o domnio do Egipto, da Lbia e do mar. Essa diviso constituir, grosso modo, o embrio dos futuros reinos helensticos que emergem como uma consequncia da luta pelo poder. No sem que antes a ambio renove a luta, agora apenas entre Lismaco e Seleuco, j que Ptolomeu cedo se apercebe da impossibilidade de unificar o imprio e vai tentar fortalecer o seu domnio