Período da Irlanda do norte
~> Introdução: O conflito é uma nação não independente que constitui o Reino Unido da Grã-Betanha, nos anos 70 e 80 acirraram-se o conflito entre Nacionalistas e Unionistas, inclusive com diversos assassinatos civis como de treze civis desarmados em Derry por paramilitares britânicos, conhecido como o Domingo Sangrento, inflamaram a situação e revoltou os nacionalistas nortistas contra o Exército Inglês. O surgimento dos guerrilheiros do IRA, e uma campanha de violência dos unionistas como a Associação de Defesa do Ulster e outros, levaram a Irlanda do Norte à beira de uma guerra civil.
~> Desenvolvimento: O conflito tem suas raízes na dominação britânica da ilha da Irlanda. Tudo começa no ano de 1800, com o ato de União, posto em prática em 1 de janeiro de 1801, e que unificou os reinos da Grã-Bretanha e Irlanda, dando origem ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, entidade dominada na prática pelos ingleses, e que foi a grande potência econômica, militar e cultural durante toda a sua existência.
Apesar da preponderância do país no campo econômico, especialmente por ser o principal propulsor das duas fases da Revolução Industrial, o domínio britânico não trouxe melhoras substanciais à população irlandesa, uma das mais pobres da Europa na época. Crises alimentares durante a metade do século XIX eram comuns, o que provocava a emigração em massa dos locais, especialmente para os Estados Unidos e Austrália. Outro fator que tornava a convivência turbulenta era a diferença religiosa: a Irlanda é uma nação historicamente de forte influência católica, enquanto que os ingleses seguem a corrente anglicana, originada de um cisma entre o monarca inglês e Roma.
Ao fim do século XIX, crescia o movimento pelo "Home Rule", ou seja, o direito da Irlanda dentro da união de ter seu próprio parlamento e ter jurisdição plena sob assuntos internos. Este é conquistado poucas semanas depois do início da Primeira guerra mundial, em 1914.