Irlanda, IRA e conflitos
Cristianizada a partir do século V, a Irlanda nunca teve uma unidade política e desde 1171 o país já começou a ser dominado pela Inglaterra. No início do domínio a Irlanda permaneceu completamente católica, para preservar a cultura de seu país e então para fortalecer a sua presença na Irlanda a Inglaterra instalou um sistema de plantations (sistema agrícola baseado numa monocultura de exportação) no país, o que provocou as primeiras revoltas irlandesas.
Em 1649 é proclamada a república na Inglaterra, que começa a ser dirigida por Oliver Cromwell. Cromwell é anticatólico e começa a tomar medidas contra a Irlanda que reage, mas é massacrada por eles. Nesse mesmo período começam a migrar para a Irlanda muitos protestantes e os plantations começam a crescer e dominar mais ainda o país.
A república cai na Inglaterra e volta à monarquia, e em 1688, o rei Jaime II Stuart que foi destronado na Inglaterra vai para a Irlanda e lidera revoltas dos irlandeses contra o domínio dos ingleses, mas é derrotado.
Entre os séculos XVII e XVIII os ingleses adotam medidas mais duras contra os católicos irlandeses. Mas em 1829 o Partido Liberal concede alguns direitos políticos e civis para os católicos, mas o fato do voto ser censitário faz com que não mude muita coisa.
Em 1847 e 1848 a Irlanda enfrenta a Grande Fome, que acontece porque de uma praga nas plantações de batata. Esse acontecimento matou cerca de 10% da população católica e outra grande parte da população migrou para os EUA em busca de melhores condições de vida. Esses fatos fazem com que a população católica diminua mais de 50% e o número de protestantes começa a passar o número de católicos, sendo que a maioria das terras cultiváveis começaram a serem controladas pelos mesmos.
No ano de 1905 os católicos criam o partido Sinn Fein para lutar pela independência da Irlanda e os protestantes criam a Força de Voluntários do Ulster, que apoia a permanência dos Ingleses na Irlanda. Já nessa