Perspectiva
DIRECÇÃO NACIONAL DE FORMAÇÃO ARTRISTICA
ESCOLA NACIONAL DE ARTES VISUAIS E PLÁSTICAS
PROGRAMA
DISCIPLINA: ESCULTURA
INTRODUÇÃO
A escultura existe praticamente desde o paleolítico, há mais de 25.000 anos. As primeiras talhas no osso, no marfim e pedra consistiam na representação de femininos e de animais. Portanto as obras feitas em argila e madeira pouco resistiam as intempéries. O termo “Esculpindo, em latin “sculper” significa semanticamente desbravar, talhar ou desbastar os pedacinhos de uma pedra. Esta definição a primeira vista precária parece ser muito limitativa no nosso tempo e, percebemo-nos logo da importância do défice que tiveram os romanos na utilização muito limitada da pedra pela escassez no seu território. A partir do seculo XVI, esta modalidade que que é uma representação poe excelência da realidade física torna independente graças a evolução técnica. Quando começamos a elaboração deste programa, pensamos centrar fundamentalmente nossa acção na folha de madeira que tem uma tradição na África subsariana. Contudo descartamos a possibilidade de actualizar mos os conhecimentos dos formandos em ser o aperfeiçoamento em diversas formas de abordagem de cultura.
De uma forma lógica a sua aprendizagem irá evoluir de moderação passando para a folha de madeira e /ou pelo gesso, cimento, papier maché e reciclagem quer dizer que vai ser praticar os dois processos básicos de escultura, nomeadamente a adição e a subtração. Do ponto de vista temático iremos aprofundar a representação fiel do mundo da fauna e da flora complementado com a estilização de formas geométricas básicas associadas aos motivos decorativos mais recorrentes na escultura tradicional africana, e sobretudo angolana. No último ano de especialização, será introduzido o estudo da anatomia artística e da figura humana de modo a sustentar os fundamentos técnicos a serem aprofundados nos níveis superiores ao