personalidade
O objetivo das teorias da personalidade é o explicar, de uma perspetiva científica, o porquê das pessoas se comportarem como se comportam.
Existem várias respostas alternativas à definição de personalidade. Inicialmente, era entendida como uma imagem social superficial ou, por outras palavras, como uma personalidade pública que as pessoas projetam para o seu meio ambiente (governava a ideia que as pessoas utilizavam uma máscara). Uma outra noção surgiu e dizia respeito à personalidade como as características mais claras e salientes dos indivíduos. Neste sentido, ela era entendida como a impressão social que o indivíduo demonstra na sua relação com os outros. A noção mais correta e mais usual define a personalidade como um todo que é constituído por aspetos que vão desde o físico até aos domínios afetivos.
A personalidade inclui o carácter e o temperamento, que são duas coisas distintas. O primeiro diz respeito aos aspetos fundamentais da personalidade (é o domínio do emocional e do que é mais marcante no indivíduo), o segundo é constituído por toda a carga hereditária que influencia o comportamento (tudo aquilo que é estável ao longo das gerações diz respeito ao temperamento).
Outra distinção que se pode fazer está relacionada com os traços de personalidade, estes traduzem-se na predisposição de uma pessoa para agir da mesma maneira num vasto campo de situações.
Podem apontar-se quatro características essenciais da personalidade: ela é específica de um único indivíduo, apesar de ele poder demonstrar alguns traços comuns a outros indivíduos; ela é um todo estruturado e organizado; ela é produto da história pessoal de cada indivíduo; e, quando solicitada como variável num estudo ou experiência, ela interfere e explica o comportamento dos humanos.
As teorias que estudam a personalidade surgiram da tradição clínica (modelo médico) e as primeiras datam de 1890-1900. Desta data em diante, surgiram inúmeras teorias da personalidade, entre as quais se