Personalidade
2.1 – INTRODUÇÃO
Todos nós já ouvimos falar, provavelmente muitas vezes, em personalidade; ou é um pai orgulhoso, falando que seu filho tem uma personalidade forte, ou alguém ressentido, dizendo que seu colega não tem personalidade.
O que essas pessoas estariam querendo dizer com essa palavra? Pode ser que o pai esteja dizendo que seu filho exerce uma influência marcante sobre os amiguinhos dele e a outra pessoa, quem sabe, está afirmando que o colega não sustenta suas opiniões em todas as situações.
O que parece comum, nestes exemplos, e também sempre que a palavra personalidade é usada na linguagem informal, é a referência a um atributo ou característica da pessoa, que causa alguma impressão nos outros. Isto também é válido quando se ouve falar em personalidade tímida ou agressiva.
Este significado implícito é derivado, provavelmente, do sentido etimológico da palavra.
2.2 – CONCEITO
Personalidade se origina da palavra latina “persona”, nome dado a máscara que os atores do teatro antigo usavam para representar seus papéis (per sona significa soar através).
O sentido original do termo está, pois, bastante relacionado ao sentido popular porque se refere à aparência externa, à impressão que cada um causa nos outros.
O psicólogo Gordon Allport, da Universidade de Harvard, listou cinqüenta definições diferentes da palavra e, depois de estudá-las, classificou-as em categorias gerais. Este estudo e outros que posteriormente foram feitos, permitiram identificar a existência de idéias fundamentais comuns a respeito da personalidade, Isto é, pode-se perceber princípios subjacentes às várias tentativas de conceituar personalidade. Estes princípios são:
a) Princípio da globalidade – Os vários traços e características, os vários sistemas, cognitivo, afetivo e de comportamento são integrados e fundidos. Elementos inatos, adquiridos, orgânicos e sociais são incluídos no conceito de personalidade. Personalidade é tudo o que somos.
b) Princípio social