personagens maias

Pedro da Maia estrutura pequena, olhos que se assemelham a ‘um belo árabe’ temperamento nervoso tinha pouca da raça da força dos Maias parece-se com um avo de Maria Eduarda Runa, que enlouquecera : esta semelhança funciona como indicio trágico do destino desta personagem simboliza a geração ultarromântica a sua educação assenta nos valores tradicionais e na religião institucional isto levará a que Pedro da Maia tenha um carater débil e melancólico isto determinará a sua incapacidade de reação perante os eventes e a opção do suicídio quando é abandonado pela mulher que ama

Carlos da Maia é o protagonista da obra segundo filho do Pedro da Maia e Maria Monforte após o suicídio do pai vai viver com o avó para Santa Olávia, e só saí de lá quando vai para o curso de Medicina belo jovem da renascença , parecido com a mãe mas olhos negros e líquidos como dos Maias tem um pequeno romance com uma mulher Hermengarda mas que mais tarde abandona por sentir compaixão do marido e do filho vem a envolver-se com uma prostituta espanhola apos terminar o curso faz uma viagem até à Europa onde se passeia pelos lagos escoceses com a Madame Rughel volta a Portugal inspirado mas depressa se entrega à inatividade pois a medicina não era vista como profissão a exercer por um aristrocata da sua estirpe.
Devido a sua bela aparência, a juventude e o estatuto social os chefes de família não lhe confiavam as esposas de modo a que este passava todos os dias sem fazer nada
Acaba por se entregar a vida social e amorosa desistindo assim dos seus sonhos e encontrando-se desmotivado
Carlos transforma-se em vitima da sua hereditariedade: que transparece na sua beleza física e no seu gosto pela vida luxuosa. Este começa a dotar uma atitude de dândi , um culto da sua imagem
A sua solidão não é evidenciada de forma direta, mas é de notar que esta está presente devido à sua superioridade em relação ao meio lisboeta
Encontramos nesta personagem um dandismo que é