Periodo Regencial
Foi o período provisório de governo que durou enquanto D. Pedro II não atingiu maioridade para governar.
D. Pedro II era formalmente o segundo imperador do Brasil, mas por nove anos o governo foi exercido pelos regentes.
O período Regencial foi caracterizado pela intensa agitação política causada por uma crise econômica.
Nesse cenário três grupos disputava o poder:
*Restauradores ou caramurus: (portugueses e poucos brasileiros aliados a D. Pedro II ) defendiam a volta de D. Pedro I e um governo fortemente centralizado
*Partido Moderado ou chimangos: (brasileiros da grande elite latifundiária) defendiam a monarquia e estavam divididos em progressistas (defendiam o diálogo com os revoltos) e regressistas (defendiam a repressão as revoltas).
*Exaltados ou farroupilhas: defendiam a república, e reformas populares e reformas econômicas – fim da escravidão e industrialização.
Os restauradores ou caramurus perderam as forças quando D. Pedro I em 1834, sendo que a disputa entre poderes políticos ficou entre os moderados e os exaltados.
Inicialmente quando houve a abdicação como a maioria dos deputados eles não estavam na capital houve a escolha de uma Regência Trina (provisória) que depois foi votada pela Regência Trina, lembrando que era composta por três governantes, um dos mais importantes da Regência Trina foi o Padre Diogo Antônio Feijó, já em 1834 a Regência Trina foi substituída pela Regência Una, onde apenas um governante passaria a exercer a regência (criando as assembleias legislativas). Foi criada ainda em 1834 a Guarda Nacional era uma milícia forma sobre tudo pelos grandes fazendeiros pelos grandes pecuaristas que recebiam do governo regencial de coronéis.
Neste período houve várias revoltas:
*Cabanagem (Pará e Amazonas): Recebeu esse nome devido ao fato dos participantes do movimento morarem em cabanas às margens dos rios. Lutavam contra a nomeação do presidente da província feita pelo governo central e a miséria da população. O governo