Periodizaçao da literatura Africana
Estudante da UP- Niassa
LALPII
Literatura Angolana – Periodização
A literatura angolana derivou para a tendência de contestar, finalmente, a tradição realista, engagée, documentalista e ideo-política, sem que, todavia, isso significasse o abandono desse filão que a própria realidade histórica e política e a condição social e cultural do escritor continuavam a suscitar
1º período, das origens até 1848, a que chamamos de Incipiência. A literatura angolana começou, pelo menos, com o livro de Maia Ferreira, em 1849m que a introdução do prelo em Angola possibilitou.
2º período, que vai da publicação dos poemas Espontaneidades da minha alma, de José da Silva Maia Ferreira, em 1849, até 1902. Período dos Primórdios, que engloba uma produção poética remanescente do romanismo, com raros tentames realistas, dos quais se destaca a noveleta Nga mutúri (1882), de Alfredo Troni.
Cordeiro da Matta
É o período da chamada imprensa livre.
Em 1901 foi publicado a Voz d’Angola-Clamando no Deserto, um volume
3º Período, abrangendo sensivelmente a primeira metade do século XX (1903-1947), de Prelúdio ao que viria a ser, na segunda metade do século XX, o nacionalismo inequívoco e intenso.
A literatura colonial estende as suas milhares de páginas aos leitores europeus de novidades tarzanísticas. Vigoram as temáticas da colonização, dos safaris, da aventura nas selvas e savanas, numa panóplia de atracção exótica. O negro é figurante ou personagem irreal. É o período em que o romance ou a novela de Castro Soromenho ainda não se desprenderam de um certo etnologismo mitigado, em que o negro ainda é observado através do filtro administrativo e preconceituoso, como facto e fautor de curiosidades.
4° Período, entre 1948 e 1960, o da Formação da literatura, com movimentos culturais organizados: Movimento dos Novos Intelectuais de Angola (MNIA) (1948), com o lema “Vamos descobrir Angola”.
Viriato da Cruz
Antônio Jacinto, que editou em