Perfil do consumidor de luxo brasileiro
O perfil do consumidor de luxo brasileiro mudou muito nos últimos 15 anos.
O número de compradores sofisticados cresceu dramaticamente. Estes consumidores não pertencem apenas às famílias tradicionalmente ricas.
Além do consumidor chamado “absoluto” (o qual consome praticamente tudo de altíssimo nível) existem os que compram com menos frequência e os que compram ocasionalmente. Esses dois perfis são muito importantes, pois formam um contingente enorme de pessoas que em algum momento vão exercer seu bom gosto.
Nos últimos dois anos, o efervescente mercado de capitais brasileiro criou uma legião de novos-ricos, num ritmo superior a qualquer outro país do mundo.
Dados do banco de investimentos Merrill Lynch indicam a existência de 63 novos milionários por dia.
A classe média, no Brasil, dada a actual conjectura mundial, e apesar da expansão do crédito ocorrida nos últimos anos, não conseguiu no entanto acesso efectivo ao mercado de luxo.
Os grandes consumidores ainda pertencem à classe alta, que ainda não foi atendida na sua expectativa em relação ao sector de luxo.
Os consumidores do mercado de luxo esperam, em primeiro lugar, qualidade e autenticidade quando adquirem um produto nesse nicho.
De acordo com pesquisa realizada pela Ipsus e LMC, 88% dos consumidores esperam qualidade superior ao comprarem produtos considerados de luxo; 85% querem garantir a autenticidade do produto; 80% buscam inovação, 78% querem desfrutar de serviços personalizados, 74% procuram viver uma experiência inesquecível e 64% buscam desfrutar de uma relação especial com a marca.
No que se refere à associação de produtos considerados de luxo, para 64% das citações dos entrevistados, os automóveis aparecem em 1º lugar, seguidos por roupas, com 49%, e jóias, com 33%.
Mas os serviços de alto padrão, como hotéis, viagens e restaurantes sofisticados, com respectivamente 27%, 21% e 19% das citações já aparecem à frente de produtos como