Perante nossos olhos
Cada indivíduo vê o mundo a partir da sua vivência, das suas tradições e costumes. As diversidades culturais são muitas e as pessoas formam seus grupos conforme suas proximidades e identidades.
Entretanto, as diferenças nem sempre são consideradas desta forma, ou seja, como maneiras de ver a realidade. É como se fosse um desvio, daqueles que agem de maneira contrária, é estabelecida por determinado grupo. Encarando os fatos desta maneira estariam concebendo a cultura como algo, mas se encararmos de forma contrária percebemos que é a interação dos indivíduos que forma e assim atitudes divergentes não seriam um desvio, mas um caráter diferente de interpretação.
Não podemos desconsiderar as contribuições de cada individuo e nem considera-las como um “problema” passível ou não de solução, pois eles estariam construindo a identidade nessas relações, e isso não seria necessariamente passível de um desvio, sela ele do próprio indivíduo, seja de estrutura social.
Quando determinados indivíduos rompem os códigos até então estabelecidos automaticamente são colocados á margem excluídos e não aceitos, enfim são definidos como pessoas que possuem comportamentos desviantes. Geralmente essas pessoas são encaradas como doentes, criminosas ou perigosas.
É comum encontrar preconceitos recheados de religiosidade, moralismo, ignorância e má intenção acerca de mulheres e dos homens que vendem o sexo. A prostituição vem resistindo ás mudanças estruturais, guerras religiosas e virada política.
Desenvolvida em ruas, quartos particulares, casas de massagem, boates e bordéis, o ato da prostituição vem mudando, a despeito de preservar as marcas e alguns resquícios do passado. É possível, nos dias de hoje, observar belas mulheres na tela de um computador que recebe as fotos por um canal de telefone. Na Internet encontramos formas e maneiras de comprar sexo. Pode-se selecionar da mesma forma que se escolhe qualquer produto que também está à venda no mundo virtual.