O Pequeno Príncipe começa com a pane de um pequeno avião que deixa o piloto preso no meio do deserto do Saara. Como não tinha passageiro algum com ele empreendeu sozinho o papel de mecânico no difícil conserto do motor. Após a primeira noite adormeceu nas areias do deserto, e foi acordado por uma criança que lhe pede: Desenha-me um carneiro. É ai que começa o relato das fantasia e sonhos de uma criança como todas as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. Apresenta personagens plenos de simbolismo: o rei que pensava que todos eram seus súditos e não tinha ninguém por perto, o contador que se dizia muito serio mais não tinha tempo para sonhar, o geógrafo que se dizia sábio mais não sabia nada da geografia do próprio país, o bêbado que bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber, a raposa, a rosa e a serpente. O Pequeno Príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões. O orgulho da rosa, que também vivia no planeta do Pequeno Príncipe, arruinou a tranquilidade e o levou a uma viagem que o trouxe finalmente a Terra, onde encontrou a raposa que o levou a começar a descobrir o que é realmente importante na vida, o amor, a amizade e o companheirismo. Assim, cada personagem mostra o quanto as pessoas se preocupam com coisas inúteis e não dão o devido valor às coisas. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo da amizade. Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos. O livro mostra grande preocupação com o sentido do humano e da existência. A história vai elaborando sua visão de mundo e mergulha no próprio inconsciente, em uma obra aparentemente simples, mais apenas aparentemente. O livro devolve a cada um o mistério escondido em nossa alma. De repente retornamos aos nossos sonhos infantis e reaparece a lembrança de questionamentos acomodados,