Pequenas empresas
Na década de 90 (marcada pela abertura do mercado brasileiro) o Banco Gama decidiu implantar a tecnologia “HP” (Hewlett Packard) para poder tirar proveito das circunstâncias internas e externas. O processo de implantação da nova tecnologia provocou conseqüências internas e externas devido ao modo utilizado na promoção da mudança. O Banco Gama implantou a nova tecnologia HP com base no planejamento realizado pela Matriz, localizado em um dos Estados brasileiro. O processo de implantação da nova tecnologia provocou uma série de conseqüências, tanto para os públicos internos como os externos. Para muitos dos funcionários entrevistados a metodologia utilizada pela Matriz para a implantação da nova tecnologia foi equivocada, gerando insatisfações e desmotivações.
Os Gerentes e Chefes entrevistados afirmaram “que tomaram conhecimento de que a partir de uma determinada data (uma semana antes da implantação) o banco passava a operar com a tecnologia “HP”. Para os Gerentes e Chefes das Agências A, B, C, D, E e F “as coisas são planejadas na Matriz localizada em outro Estado, distantes da realidade de cada Agência. Por exemplo, se o planejamento foi feito na Matriz, a etapa do diagnóstico não foi também realizada (...) a matriz cometeu uma série de equívocos em relação ao modo de se fazer mudanças”. Isto é confirmado pelo depoimento do Gerente da Agência E, quando afirma que não tinha conhecimento do significado do termo “HP”. Este Gerente teve que pegar o manual para explicar para os entrevistadores o que ele entendia por tecnologia “HP”. Já para os funcionários das Agências pesquisadas que não ocupam cargos de chefia, “a coisa é obscura - nem sempre a gente toma conhecimento do que pensa a cúpula administrativa... Ainda, ocorre, em alguns casos que Gerentes e Chefias pouco discutem e/ou tentam repassar os últimos acontecimentos para os funcionários”. O treinamento, segundo os segmentos