Pequenas empresas
A pequena indústria é caracterizada por duas variáveis: a primeira é quanto ao número de empregados, devendo possuir de 20 a 99 empregados. E a segunda pela receita bruta anual conforme prevê a Lei geral da micro e pequena empresa, promulgada em 14 de dezembro de 2006, definindo microempresa aquela que auferir receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e empresa de pequeno porte aquela que auferir receita bruta anual igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).
A flexibilidade organizacional é apontada por alguns autores como meio para inovação e competitividade. (IMPARATO e HARARI, 1997; TENÓRIO, 2002; LEVY, 1992; MINTZBERG, 2009; ANSOFF e McDONNELL, 1993), podendo auxiliar as MPEs a melhorar seu desempenho e aumentar sua competitividade.
O objetivo principal desta pesquisa é demonstrar que a flexibilidade organizacional é um diferencial estratégico para a pequena indústria, gerando assim um modelo de gestão que possa proporcionar vantagem competitiva sustentável além de sobrevivência e longevidade.
Um estudo realizado por Mendes (2002) traz um instrumento que será utilizado para medir o grau flexibilidade em uma organização. Este questionário aborda fatores importantes para uma organização flexível, como: 1) organização do trabalho; 2) gestão de pessoas e processo decisório; 3) foco no cliente. O instrumento utilizado por Mendes (2002) será adaptado e aplicado ao principal gestor das micro e pequenas empresas em especial as pequenas indústrias, com o objetivo de medir o grau de flexibilidade de sua organização.
Esta pesquisa estuda as pequenas indústrias metalúrgicas – composta pela faixa de 20 a 99 funcionários. Localizadas na região de Osasco, compreendida por 11 municípios e 449 empresas. A pesquisa obteve a participação de 20