Pequena história da fotografia
KEILA LUCIENE DE OLIVEIRA LIPINSKI.
Resenha efetivada sobre “Pequena história da fotografia”. Ver BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 90-107.
Esta obra de Walter Benjamim, “Magia e técnica, arte e política”, que contém o capítulo “Pequena história da fotografia” o qual aborda a história da fotografia e o objetivo pelo que vários pesquisadores trabalharam tanto. A visão capitalista de quem usufruía da fotografia, desde sua origem.
Ao início da narrativa o autor valida a idéia da invenção que acabara de chegar: a câmara obscura. Precisava-se de apenas um ínfimo detalhe para que se concluísse o objetivo, fixar as imagens que já se produzira. Dois pesquisadores, Daguerre e Niepce, chegaram ao escopo, porém, não conseguiriam patentear sua descoberta então o governo decidiu imiscuir-se tornando a invenção de domínio público e indenizou-os.
Adentrando um tanto a idéias capitalistas, Benjamim descreve sobre amadores, os quais estavam tentando lucrar com uma atividade de fins não industriais, estando sim para “arte de feira”, como refere-se. Indagando o leitor referente à possibilidade de que algumas publicações poderiam carregar consigo aquele período pré-industrial, estabelecendo assim ligações diretas com abalos da economia contemporânea, aduzindo pensamentos marxistas.
Expõe também, o debate ocorrido por conta da fixação de imagens de espelho, o jornal Leipziger Anzeiger publicou que seria impossível firmar a imagem, pois, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, sendo assim, somente o criador divido poderia fixar os traços. Esse debate entre fetichistas e teóricos perdurou por mais um século.
Daguerre, já citado, fixava as imagens em placas de prata iodadas. O preço do processo químico cabia apenas à burguesia ainda, a qual guardava suas imagens em estojos de jóias, como símbolo de sua suma importância. O seguimento da imagem passou a ser de seres agora sem