A pequena história da fotografia – walter benjamin
O autor começa o capitulo dizendo que “a névoa que recobre os primordios da fotografia é menos espessa que a que obscurece as origens da imprensa”.
Para ele a invenção da fotografia já era algo esperado. Muita gente já vinha trabalhando com esse objetivo... De “fixar as imagens da camera obscura”
Ele diz que depois de cerca de 5 anos de esforço, niepce e daguerre alcançaram esse resultado meio que simultaneamente.
O estado indeniza esses inventores e coloca a invenção sob domínio público, por causa das dificuldades em patentear a fotografia...
O que importa é que, ao transformar a fotografia em domínio público, se possibilitou condições para que essa técnica fosse continuamente desenvolvida, o que acabou excluindo qualquer investigação retrospectiva.
Esse fato explica porque questoes históricas e filosóficas sobre a fotografia e sua ascenção passaram décadas sem ser consideradas
Diz que o fato dessas questões comecarem a tornar-se conscientes deve-se a uma razão precisa: a literatura se deu conta da circunstancia importante de que o apogeu da fotografia ocorreu no primeiro decênio dessa descoberta. E esse decenio é o que precede a sua industrialização. A fotografia naquela epoca, nesses primeiros 10 anos era mais próxima de uma “arte de feira” do que da indústria.
Benjamin diz que a fotografia conquistou o campo com os cartões de visita.
Fala que não se surpreenderia se as publicações que dirigem o olhar para esse periodo de apogeu pré-industrial, tivessem uma relação que ele chama de subterrânea com a crise que abala a industia capitalista.
Mas diz que isso não ajuda a transforma o fascínio pelos álbuns de velhas fotografias em compreensão real da essência da arte fotográfica.
Diz que as tentativas de teorização são rudimentares e que os debates realizados no seculo passado (no caso, retrasado) sobre o tema, seguem um esquema que ele chama de grotesto, utilizado pelo jornal leipziger anzeiger, que