Península Itálica antes da unificação
Na segunda metade do sec XIX , ela estava dividida em vários reinos, alguns deles eram governados por famílias reais francesas e austríacas. A Igreja católica tinha poder em certas regiões.
Processo de unificação
O norte do país era muito mais desenvolvido que o sul e a região central, por isso a burguesia industrial queria que ocorresse a unificação, que geraria um aumento no mercado consumidor e facilitaria o comércio na região.
Esse processo de unificação não foi pacifico. As famílias reais Austro-húngaras não queria ceder seus reinos.
Foi em 1859 que os piemonteses entraram em guerra com o Império Austro-húngaro. Depois de vencerem, conquistaram o reino da Lombardia, dando inicio a unificação.
No ano seguinte os reinos papais e o reino das Duas Sicilias foram conquistados sob a liderança de Garibaldi.
Em 1861, depois de anexar os Estados Pontifícios, que eram liderados pela Igreja Católica, à Alta Itália, formou-se o Reino da Itália.
No ano de1866, como apoio da Prússia, o Reino de Veneza foi anexado ao território, que até então era governados por austríacos.
Faltava anexar Roma, cede do Estado da Igreja Católica, que na época era muito bem protegida por militares franceses. No entanto, a França entrou em guerra com a Prússia, e seu exército que estava instalada em Roma foi convocado para guerra, deixando Roma desprotegida. Roma foi conquistada e se tornou a capital da Itália. Praticamente finalizado o processo.
Ainda existiam alguns territórios para serem conquistados, que só foram anexados depois da Primeira Guerra Mundial.
Apesar dessa luta a unificação não criou uma identidade cultural no povo italiano. Além das diferenças históricas, linguísticas e culturais, as diferenças no desenvolvimento econômico eram muito grandes entre as regiões.