pensão por morte
XXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileira, solteira, lavradora, portador do RG. XX.XXX.XXX-X SSP/SP, CPF/MF XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada à Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX, Nº , Bairro, Cidade, Estado, por seu advogado que esta subscreve, instrumento de Mandato incluso (doc. ...) com escritório na Rua XXXXXXXXXXXX, Nº , Bairro, Cidade, Estado, endereço em que recebe intimações, vem à presença de Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE PARA COMPANHEIRA
Em face do INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL, na pessoa de seu representante legal, pelos seguintes fatos e fundamentos:
DOS FATOS
A Autora, conviveu em regime de união estável com o Senhor XXXXXXXXXXXX, durante mais de 25 anos, desde meados de XXXX até a data do óbito deste, o que se deu em XX /XX / XXXX.
Ocorre que na data de 28 de Junho de XXXX, foi requerido o benefício de pensão por morte, junto ao INSS, e este reconheceu o direito ao recebimento, do benefício, somente para as filhas em comum do casal, ou seja, para:
a) XXXXXXXXXXXX, nascida em XX-XX-XXXX;
b) XXXXXXXXXXXX, nascida em XX-XX-XXXX;
O benefício da autora possui os seguintes dados:
Espécie: pensão morte;
Número de benefício: XXXXXXXXXX
Data de início:
Renda mensal inicial:
O benefício não fora concedido para a autora sob o argumento da não comprovação da união estável, mas concedido apenas para as suas filhas.
Desta forma, vem recorrer a Autora ao Poder Judiciário, para ver corrigida esta injustiça.
DO DIREITO
A situação da companheira equipara-se, a condição da esposa, como dependente previdenciária, ou seja, possui esta a dependência presumida, o seja, pelo simples fato de ser declarada companheira já presume-se que o falecido colaborava com o sustento do lar.
Em razão deste fato descabe falar e comprovar a real dependência econômica entre a Autora