Pensamento

PSICOPATOLOGIA DO PENSAMENTO
I) INTELIGÊNCIA
A Inteligência, da mesma forma como a Consciência, é uma resultante funcional de diversos atributos que integram o plano de nossos processos intelectivos.
Podemos definir a Inteligência como a capacidade funcional de compreender e elaborar conteúdos intelectuais, de forma intencional, que facilitem a realização de novas adaptações, ou seja, resolver problemas. A Inteligência não é só a posse dos meios ideativos, mas também a capacidade de aplicá-los.
A Inteligência depende diretamente da Vontade, da Percepção, dos Afetos e da
Memória.

II) TIPOS DE INTELIGÊNCIA
Existem várias classificações de Inteligência, alguns autores citam a
Inteligência Prática ou Reacional, típica dos primeiros anos de nossas vidas, posteriormente se desenvolveria uma Inteligência Disposicional, alongando-se pouca a pouco o caminho entre a vontade e o objetivo, que culminaria numa Inteligência
Teórico-Lógica. Por fim, quando a Inteligência atingisse seu pleno desenvolvimento, pura ou teórica surgiria a Inteligência Gnóstica. Hoje em dia alguns autores falam de vários tipos de inteligência, que dependendo de aptidões pessoais um subtipo poderia se desenvolver mais ou menos, por exemplo, Inteligência Lógica, Inteligência
Corporal, Inteligência Verbal, etc. O déficit ligeiro em um subtipo não caracterizaria déficit intelectual.

III) FASES DO PROCESSO INTELECTUAL
1. Compreensão ou Levantamento do Problema
2. Imaginação ou Criação da Solução
3. Crítica ou Comprovação

IV) IDADE MENTAL E QUOCIENTE INTELECTUAL
Segundo Piaget:
1. Do 1 ao 15 mês de vida -->Inteligência Sensório-Motora: Primeiras identificações e relações mecânicas, com objetivos práticos imediatos.
2. Do 15 aos 7 anos-->Inteligência Representativa Pré-Operatória:
Pensamento egocêntrico e sincrético, com muitas ficções mágicas e simplificações. 3. Dos 7 anos em diante até a Puberdade-->Inteligência Concreta:
Necessidade de estabelecer a diferença entre real e imaginário, através de