Pensamento medieval
O Renascimento italiano do século XV e XVI, principalmente com Dante, na vulgarização da língua, proporcionou o acesso da palavra escrita aos leigos que não entendiam o latim. “Observa-se nas artes e nas ciências um renascer do interesse pela cultura secular dos antigos, que marca a ruptura com as tradições clericais da Idade Média” (RUSSELL, 2001, p. 239). Na Europa, em geral, o movimento Renascentista foi se espalhando aos poucos e chegando a ter uma expressão significativa basicamente um século depois, principalmente na região do Norte, Alemanha, França e Países Baixos. O Humanismo, nas regiões citadas acima, passa a ter uma atuação contemporânea ao movimento da Reforma da Igreja, pois se trata das grandes forças que provocaram as mudanças na Europa. Enquanto que a Reforma provocava o rompimento com a tradição do papado de Roma, se desenvolvia um movimento de resistência e de combate por parte do poder da Igreja.
O último movimento que promove o desenvolvimento da Idade Moderna é o surgimento dos estudos empíricos, que segundo Russell (2001, p. 241) inicia com a crítica de Ockhan e dois séculos depois, o heliocentrismo de Copérnico, publicada em 1543. No século XVII, as ciências físicas e matemáticas se desenvolvem com certa rapidez, sustentando também o desenvolvimento da técnica. Cabe lembrar que a nova mentalidade da ciência está voltada para as reflexões desenvolvida pelos gregos. Este movimento científico tem influência de Galileu Galilei, que comprovou as impressões de Copérnico.
A passagem da Idade Média para a Idade Moderna exige uma mudança de comportamento no indivíduo e