pensamento filosofico popper

O QUE É E O QUE NÃO É FILOSOFIA PARA KARL POPPER Remi Schorn O texto expõe a visão crítica de Karl Popper sobre a ciência, que no final do século XIX e início do XX atribui para si própria ser a detentora de todo o saber, assim como aborda os métodos usados por ele, que se dando conta da presunção cientifica – afinal há algo que escapa aos métodos empíricos da ciência como o sentido da vida, Deus, o espírito, a caridade, a metafísica, os entes numéricos, os valores, os princípios etc. – e, portanto de seu limite, cria uma nova metodologia para servir de modelo: o da falseabilidade. Esse método serviria para refutar teorias científicas, ou seja, para que uma afirmação seja realmente válida, ela terá primeiro que ser observada ou experimentada, para que só assim ela possa ser comprovada e então falseada. Esse novo sistema, evidenciado por ele próprio, seria uma solução para o chamado problema de indução. Para Popper, a atividade científica percorre o caminho hipotético-dedutivo, e no que diz respeito à demarcação, o status de cientificidade é alcançado pela falseabilidade das hipóteses. Isto significa dizer que a racionalidade científica não consiste em verdade definitiva e acabada, mas a atividade científica seria sempre conjecturas ou suposições. Sendo assim, a ciência busca a verdade, mas não é a verdade. Dá indícios também do que ele considerava certo ou errôneo nas obras de grandes filósofos e diversos cientistas. A maior preocupação de Popper seria a de que os filósofos contemporâneos deixaram de indagar sobre as questões essenciais, e somente aderiram ao então novo campo da ciência e suas questões não tão cosmológicas. Essas indagações seriam a base de formação do pensamento humano, pois são elas que nos levam a um âmbito maior de racionalidade. Questionando sobre a vida você a está relacionando todos os demais propósitos que ele tem ou virá