Filosofia do Direito

1446 palavras 6 páginas
PRIMEIRA QUESTÃO: Explique o sarcasmo de Céfalo que, rindo, replicaou “Sem dúvida, absolutamente” (Platão. A República. P. 10) à indagação de Polemarco: “Então não sou eu o teu herdeiro?”. (Platão. A República. P. 10) Demonstre o raciocínio e fundamente a resposta.
SEGUNDA QUESTÃO: No texto abaixo, quando Polemarco significa “dizer a verdade e restituir o que se deve” como “dar a cada um o que é seu”, diz que, na hipótese de ser amigo ou inimigo, dá a cada um o que é seu – ou seja, diz que aos amigos se deve fazer bem e aos inimigos o mal.
“– Portanto, não é esta a definição de justiça: dizer a verdade e restituir aquilo que se tomou. – É-o absolutamente, ó Sócrates – interveio Polemarco – se, na verdade, se deve dar crédito a Simónides.” (Platão. A República. P. 9)
“– Explica então – disse eu – tu, que és o herdeiro da discussão, que é que afirmas que Simónides disse tão acertadamente acerca da justiça? – Que é justo restituir a cada um o que se lhe deve.” (...) “– É seguramente outra coisa, por Zeus! O parecer dele é que aos amigos se deve fazer bem, e nunca o mal. – Compreendo – disse eu –; não é restituir o que se deve, entregar a uma pessoa o ouro que ela nos confiou, se essa entrega e recuperação se lhe tornar prejudicial, e se forem amigos aquele que recebe e aquele que restitui. Não é isso que afirmas que Simónides quis dizer? – Exatamente. – E então? E ao inimigos, deve restituir-se aquilo que acaso lhe devemos? – Sem dúvida alguma, restituir-lhes aquilo que se lhes deve; ora o que um inimigo deve a outro é, em meu entender, o que lhe convém: o mal.” (Platão. A República. P. 10 - 11)
Mas, ao fazê-lo, aponta o dictum e, desconsiderando o modus, incorre no problema filosófico da indução (Popper) ou aponta o dictum e, considerando o modus, não incorre no problema filosófico da indução (Popper)? Demonstre o raciocínio e fundamente a resposta.

Questão I

Sim, sem dúvida, Céfalo disse ao sair, sua risada é sarcástica poisele diz que o justo é dizer a

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