Pensamento do Seculo XIX
Contextualização: Revolução Francesa (1789-1799): considerada pela periodização ocidental, o marco inicial da era contemporânea – ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Movimento liderado, majoritariamente, por burgueses, que após considerável ascensão econômica reivindicam participação política e a construção de um novo modelo de sociedade
A partir de meados do século XVIII, o capitalismo foi se consolidando em diversos países da Europa Ocidental.
A Revolução Industrial atingiu amplos setores da economia: produção de manufaturas, agricultura, comércio, transporte
Progresso técnico e científico: Oficinas se transformam em fábricas – máquinas substituem antigas ferramentas;
As fontes energéticas são substituídas – água, vento e força muscular dão lugar ao carvão, à eletricidade e ao petróleo;
Inúmeras inovações tecnológicas, podemos destacar: aço, locomotiva elétrica, motor a gasolina, automóvel, motor a diesel, avião, telégrafo, telefone, fotografia, cinema, rádio...
Estes avanços fortaleceram a crença na razão humana...o progresso humano e a ciência eram vistos com entusiasmo – fios condutores da humanidade.
Desigualdades e desumanização: Exploração do trabalho: surgem aspirações dos trabalhadores urbanos e do campesinato, que anseavam melhores condições de vida.
Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade suscitaram a esperança de que o progresso beneficiaria a todos, mas não foi o que ocorreu.
Conflitos sociais no contexto do capitalismo industrial: de um lado a burguesia (industrial, financeira, comercial); de outro, os trabalhadores dos campos e das cidades.
Correntes socialistas: questões sociais e políticas ganham destaque nas reflexões filosóficas do século XIX – paulatinamente a crença na razão, em diversos sentidos, entra em declínio.
Romantismo: No início da Idade Contemporânea, o romantismo destaca-se na busca pela resolução dos dilemas humanos.
Movimento cultural que se iniciou no final do seculo