Debate sobre o “povo brasileiro” no nosso pensamento social no final do século xix e início do século xx.
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Uma grande parte da elite de intelectuais brasileiros dessa época apontava que a grande questão nacional era a “mistura de raças”. A caracterização do povo brasileiro se deu com a junção de “três povos”, os índios, os negros e os brancos também chamado mestiçagem. Pensava que esse era o problema para não desenvolvimento econômico e social do país. Pois se achava que como o Brasil era um país com grande diversidade climática e abastecido de inúmeros recursos naturais, esse desenvolvimento deveria ser mais eficiente. Surgindo então a ideia do branqueamento no povo brasileiro, que para resolver o problema de mestiçagem tinha que “branquear”, “purificar” o povo. Com a logica de dominar os índio e negros, pois estes eram atrasados. Substituindo o negro por imigrantes europeus, para afastar e branquear a população brasileira para que ela se desenvolva, ocorrendo assim uma valorização do imigrante. Era preciso fazer do Brasil uma nação. Entre as décadas de 30 e 60 a marca do pensamento social nesse momento é entender como essas três raças se relacionam. Problematizar as relações sociais que esses povos estabelecem entre si.
“[...] nos anos e décadas posteriores todos os que vivem e estudam o problema racial brasileiro. Primeiro, formula-se a tese da democracia racial. Segundo, retoma-se, em linguagem diversa, em geral mais discreta, o racismo embutido na tese arianista. Terceiro, desenvolve-se o indigeníssimo, compreendendo sertanistas, antropólogos e, principalmente, os primeiros índios. Quarto, coloca-se o problema no âmbito da reflexão sobre a sociedade de classes.”
O pensador Gilberto Freire (1900-1987) irá estudar o processo de escravidão, na qual ele fará uma tese da democracia racial como essas três raças se relacionavam na escravidão. Segundo ele esse processo deixou marcas na cultura brasileira.
Darcy Ribeiro (1922-1997) irá dizer que para entender uma nação é preciso que voltemos as suas origens, por isso ele seguirá uma linha indigenista. O processo